sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pouso e Prosa duplica número de cidades com artesãos cadastrados em dois meses



O projeto Pouso & Prosa – Roteiro de Artesanato, realizado pela Central Mãos de Minas e Instituto Centro Cape, conseguiu duplicar o número de cidades registradas com artesãos em apenas dois meses. 

O projeto, que é um portal de turismo e artesanato na internet, conseguiu passar de pouco mais de 50 cidades para 110 durante este período. De acordo com o gerente do projeto Diego Nunes, esse crescimento é fruto de um trabalho contínuo feito por ele e por sua equipe. “Estamos com uma nova equipe empenhada em fazer do Pouso & Prosa o maior portal de turismo artesanal da internet e por isso trabalhamos através de pesquisas, contatos telefônicos e parcerias para captar o maior número de artesãos”, explica. 

Para participar do projeto o artesão não tem nenhum custo e garante visibilidade para o seu produto e para a sua cidade, já que além das informações pessoais como contatos e fotos dos produtos o portal mostra o histórico da cidade e informações turísticas gerais. 

O interessado em ter seus produtos no portal pode acessar o endereço eletrônico www.pousoeprosa.com.br e preencher a ficha de cadastro disponível no site ou comparecer à rua Grão Mogol, 662, Sion. Outras informações pelo telefone (31) 3282-8121.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pagamentos aos associados



Assim como nos anos anteriores, os pagamentos ficam suspensos na semana da Feira Nacional de Artesanato, entre os dias 3 e 10 de dezembro, em virtude de todos os funcionários estarem envolvidos no evento. As atividades retornam ao normal a partir do dia 12 de dezembro.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Emissão de Nota Fiscal para Feiras


Aos associados da Mãos de Minas


Para emissão de nota fiscal para feiras é preciso ficar atento a alguns detalhes. Abaixo estão informações importantes para que você consiga esta emissão. 

Requerimento preenchido ( Você consegue este documento no balcão de atendimento ou pode solicitar por e-mail. coordenabalcao@maosdeminas.org.br
Cheque calção no valor R$ 200 (duzentos reais)
Pagamento de 1,5% sobre o valor da nota e no retorno da feira, mais 1,5% sobre as vendas realizadas no evento, no bloco de série D.
O associado deve ter um carimbo com o seu nome e com o número de inscrição na Mãos de Minas.
Para a emissão da nota fiscal é necessária a presença do associado que deverá assinar os termos de responsabilidade. 

Associados do interior também podem solicitar o serviço. Entrem em contato por e-mail coordenabalcao@maosdeminas.org.br ou ligue para (31) 3282-8272.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pequenas empresas buscam ajuda para aprender a exportar



Confira notícia publicada, hoje, no jornal Estado de Minas. Entre os temas abordados está o crescimento do artesanato brasileiro no exterior. Leia!


Instituições ampliam programas que preparam empresas para novos mercados. Expectativa é de que o fim da crise, em alguns anos, aponte cenário favorável para quem estiver pronto

Marta Vieira
Publicação: 19/11/2012 07:24 Atualização: 19/11/2012 07:26

Nem o câmbio, nem o custo Brasil. Além dos efeitos da crise mundial, boa parte das 585 empresas brasileiras que deixaram de exportar entre janeiro e setembro, conforme levantamento da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), foi vítima da falta de preparo e de estrutura para enfrentar a disputa no mercado internacional. Experiências frustradas ou mesmo a dificuldade de cruzar a fronteira brasileira e manter negócios num mercado implacável nas exigências de qualidade e prazos de entrega derrubam, inclusive, o valor de um produto com potencial. Na tentativa de driblar a estatística perversa e que tem persistido desde 2008, instituições como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Instituto Centro Cape, braço do Mãos de Minas, maior central de cooperativas de artesãos de Minas Gerais, ampliam programas de qualificação de micro e pequenas empresas.

A própria AEB discute com parceiros do setor industrial propostas para apoiar esse segmento mais frágil da economia exportadora. Desde 2009, quando criou, com esse objetivo, o Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex), a Apex-Brasil atendeu 10.500 candidatas a exportadoras de pequeno a médio porte, oferecendo consultoria gratuita de gestão, controles financeiros, processos eficientes de produção e formação de gente qualificada. A instituição tem 32 núcleos operacionais em 12 estados e no Distrito Federal e escolheu Minas Gerais para fortalecer a iniciativa.

Outros três núcleos do Peiex serão abertos entre março e abril de 2013 em Minas, contemplando empresas de Muriaé, na Zona da Mata mineira, São João del-Rei, na Região Central do estado, e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha. Eles vão se juntar aos seis pontos de atendimento em terras mineiras, onde foram beneficiadas 1.900 empresas, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Estudo feito pelo IEL identificou demanda para a formação de 15 núcleos do programa.

Minas tem sido o estado mais beneficiado com a política da Apex-Brasil, segundo o coordenador do Peiex, Tiago Terra. Os recursos destinados ao programa vão chegar a R$ 6 milhões até o fim do ano que vem, com a meta de atendimento de 2.800 empresas, em razão da extensão territorial e da vocação mineira para as exportações. Os planos serão conduzidos a despeito dos efeitos da crise na Europa e nos Estados Unidos, que também explicam a saída de empresas brasileiras do comércio internacional. A estimativa da Apex-Brasil é de que são necessários, pelo menos, dois a três anos de preparação nas pequenas empresas dispostas a exportar.

“Quando a crise terminar, temos de estar prontos para participar do mercado internacional. Não há milagre nisso, e sim um trabalho intenso e que envolve ações de médio e longo prazo”, afirma Tiago Terra. Com os novos rumos da política cambial no Brasil, que aproximou o dólar do patamar considerado ideal pela AEB (R$ 2,30), ficaram evidentes mais obstáculos para as pequenas e médias empresas, que agora ganham importância, de acordo com o presidente da instituição, José Augusto de Castro. “Queremos criar um guarda-chuva em apoio às pequenas e médias empresas, para que elas se sintam encorajadas a correr os riscos do mercado internacional”, diz. Entre esses fatores, além da gestão profissional, ele destaca as necessidade de redução dos custos da produção e da tributação no Brasil, e a proposta de criação de uma espécie de seguro para os pequenos exportadores.

NOVA CULTURA Em Minas, o IEL/Fiemg se surpreendeu com o interesse demonstrado pelas pequenas empresas que estão sendo assistidas para ter condições de exportar. A coordenadora local do Peiex, Patrícia Ribeiro, diz que 700 organizações de um universo que vai alcançar 1 mil empreendimentos até 2013 estão sendo atendidas no segundo ciclo do programa em andamento, num ambiente de maior maturidade e confiança. “O simples fato de as empresas participarem mais de feiras internacionais e missões ao exterior revela esse avanço”, afirma.

Fundada 21 anos atrás, a Rarus Móveis é uma das empresas que se reestruturaram com a firme decisão de implantar uma nova cultura interna, conta o diretor responsável pela gestão da empresa de Belo Horizonte, Elton Alves de Oliveira. A fábrica adotou uma filosofia profissional de trabalho, implantou sistemas de gestão de processos, setorizou a produção e otimizou os processos, com a ajuda de ferramentas de controle. “A mudança e a nova cultura atingiram todas as áreas, com a mentalidade da busca de mellhorias contínuas”, afirma.

Antes mesmo de chegar ao ponto de realizar o sonho de exportar –algo ainda na fase de planos, define Elton Oliveira –, a fábrica, que produz móveis por encomenda com o trabalho de 30 empregados em um galpão ainda alugado, aprendeu a importância da inovação e ganhou condições para competir melhor no seu quintal. Esse é um dos resultados da preparação para as exportações, lembra Tiago Terra, da Apex-Brasil. “O fato de a empresa estar se adequando para o mercado internacional a deixa mais competitiva no mercado interno”, afirma. Cerca de 10% das empresas que recebem a consultoria conseguem atuar no exterior. 

Artesanato vive bom momento

O aumento significativo das exportações de artesanato de Minas Gerais, conforme os registros do Instituto Centro Cape, reflete a profissionalização de artesãos e de oficinas. As vendas externas da arte popular feita no estado evoluíram de modestos US$ 10 mil em 2002 para os US$ 4,971 milhões do ano passado e devem alcançar US$ 6 milhões no balanço deste ano. Desde 2007, 161 artesãos, oficinas ou ateliês foram certificados pelo selo Instituto de Qualidade Sustentável (IQS), criado na forma de atestado de qualidade de todo o processo de trabalho.

Controles e conceitos essenciais no mundo empresarial, como a formação de preços e uma linha organizada de produção, passaram a fazer parte de um dia a dia que os artesãos desconheciam e permitiu que eles dessem continuidade aos pedidos, condição essencial para os importadores, lembra Tânia Machado, presidente do Instituto Centro Cape e da Associação Brasileira de Exportação de Artesanato (Abexa). “O artesão que exporta não só aprende a vender melhor o seu produto, mas compra de forma mais eficiente a sua matéria-prima e passa a ter cuidados em todo o processo de produção, da qualidade à embalagem”, afirma. Cerca de 300 artesãos filiados ao Mãos de Minas já se submeteram à consultoria e ao treinamento.

EM SÉRIE Em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o artesão Thiago Silva deu novo rumo à produção de carteiras, chaveiros, vasos decorativos e outras peças exclusivas feitas em tecido, juta e material reciclado, depois de adotar o sistema da fabricação seriada. “Hoje, eu sei o meu custo de produção detalhado e o tempo gasto em cada peça, o que me proporcionou um cronograma de produção”, afirma. Mais seguro, ele colheu no ano passado os primeiros frutos da exportação, ao ser selecionado pela rede espanhola El Corte Ingléz, que fez compras no Brasil.

Thiago Silva vendeu 4 mil peças para o magazine e agora negocia a venda de produtos para a gigante americana TJMaxx. Para reforçar o trabalho de apoio aos artesãos exportadores, a Abexa vai levar os autores às feiras internacionais – são nove eventos por ano – para que eles aprendam na prática como negociar, conheçam a produção dos concorrentes e saibam da importância de estar preparados para dar continuidade aos eventuais pedidos dos importadores. Cerca de 70% das exportações dos artesãos de Minas são destinadas aos Estados Unidos, seguidos da Itália, França, Espanha e Portugal. Neste ano, até o primeiro semestre, os presépios em palha lideraram o ranking dos trabalhos mais vendidos na Europa, com base em levantamento do Instituto Centro Cape. Peças em pedra-sabão, cabaça, papel machê e ferro completaram a relação dos itens mais valorizados no exterior. (MV)

Plantão de atendimento Mãos de Minas


Devido ao grande número de associados que procuram a Central Mãos de Minas para emissão de notas fiscais nesta época do ano a associação irá abrir em horário especial evitando assim, um tempo maior de espera para ser atendido.

Os atendimentos serão realizados nos dias 28,29 e 30 de novembro, das 8h às 17h30 e no sábado 01/12 das 8h às 13h. No sábado o atendimento será feito apenas aos associados que forem participar da Feira Nacional de Artesanato.

Empreendedores alcançam sucesso ao unirem ideias e inclusão social em MG



Empresário criou pimenta inédita e compartilhou lucro com produtores.
Projeto 'Beira de Estrada' garante renda extra aos trabalhadores rurais.

Fonte: G1



Nem todo empreendimento visa somente o lucro. Alguns empresários também aliam as boas ideias com a inclusão social e geram mais que dinheiro. Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, dois exemplos de emprendedorismo social que deram certo: uma nova pimenta que é cultivada com pequenos produtores e o artesanato que garante renda extra para quem trabalha no campo.

Pimenta "Uberabinha"

No estoque da fábrica há mais de cinco toneladas de pimenta, que revelam o sonho realizado pelo empresário Leonan Moreira. "Quando eu cheguei à faculdade eu disse para os meus colegas que ia plantar pimenta, que seria o rei da pimenta. E os colegas me ignoraram e hoje é uma realidade", contou Leonan.

Ele largou a carreira militar para correr atrás do objetivo e, em 2006, conseguiu a inovação que precisava para crescer no mercado: criou uma pimenta inédita com a polinização cruzada da malagueta e da bode roxa. A invenção foi batizada de "Uberabinha" e, ao longo do tempo, ganhou várias versões e hoje já são 12. "Com o estágio eu estou aprendendo bastante como realmente são as etapas de um produto novo, que não tem no mercado, que precisa ser feito tanto na área de processamento e marketing para atingir o consumidor final", disse o universitário Bruno Ramos França, que trabalha com Leonan.

Mas a maior aposta empreendedora está fora da fábrica. Leonan criou a espécie, mas resolveu compartilhar os lucros com a ideia. A plantação foi terceirizada para pequenos produtores rurais. Atualmente, 15 famílias colhem os benefícios da pimenta e semeiam um futuro com visão empreendedora. "Nada acontece por acaso, tudo tem uma orientação divina para que tudo aconteça. Então um dia eu encontrei com o Leonan e ele me falou dessa pimenta maravilhosa. Então surgiu o desejo de plantar e trabalhar com ele", contou o produtor rural Davi Elias Bernardo.

Davi é cego e, para sustentar a família, trabalhava como vendedor. Com filhos, mulher e sobrinho envolvidos na lavoura a renda familiar cresceu 80%. "Hoje, estamos aproximadamente com mil pés e eu quero atingir de 18 a 20 mil pés de pimenta", afirmou o empresário.


"Beira de Estrada"



O objetivo de transformar vidas também faz parte de um empreendimento às margens da BR-050, a 30 quilômetros de Uberaba. O projeto "Beira de Estrada" nasceu em 1999 para garantir uma renda extra aos trabalhadores rurais. Eles são capacitados para o artesanato, aprendem a aproveitar com muita criatividade tudo o que encontram na roça e criam mercadorias, com um jeitinho mineiro, que são vendidas no barracão do projeto.


São mais de 40 produtos diferentes que formam um modelo moderno de economia solidária. Uma empresa inteira sem patrão e a divisão do dinheiro é bem simples: ganha mais quem produz mais. "A importância da economia solidária é incluir muita gente que está na exclusão. Você tem uma forma de produzir e comercializar diferente do modelo que existe por aí", explicou a idealizadora do projeto, Maria Tereza Dorça de Oliveira.

Ao todo, são 420 famílias envolvidas, gente nascida e criada na fazenda como a artesã Daiane Cristina. As mãos que agem com habilidade na empresa de artesanato são as mesmas que mantêm as raízes no campo ajudando o marido na lida diária com o gado leiteiro. "O leite é uma rotina, todo dia a mesma coisa. Com o artesanto a gente aprende outras coisas diferentes e ganha um dinheirinho a mais", disse Daiane.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Crie o seu brinde corporativo com a Mãos de Minas




Presentear o cliente com o brinde corporativo no final do ano é uma forma de fidelizá-lo e de criar um vínculo de relacionamento com ele. E o artesanato é uma ótima forma de garantir brindes diferenciados e com maior valor agregado. 

Na Mãos de Minas o cliente tem a oportunidade de criar o seu próprio brinde de acordo com o seu perfil como explica a gerente da loja, Júlia Vieira, “Conseguimos atender a diversos tipos de empresas visto que os brindes podem ser criados de acordo com o preço que o cliente pode pagar ou com o tipo de produto que ele deseja presentear”, conta.

Quem se interessar em solicitar um orçamento de brindes para a Mãos de Minas pode entrar em contato através do telefone (31) 3282-8298 ou encaminhar um e-mail para vendas@maosdeminas.org.br.

Compra de ingresso para FNA já pode ser feita pela internet




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Embaixadora de Barbados visita Central Mãos de Minas





A embaixadora extraordinária e Plenipotenciária de Barbados no Brasil, Yvette Adele Goddard, visitou hoje as instalações do Instituto Centro Cape (ICCAPE) e da Central Mãos de Minas para implementar o trabalho artesanal em Barbados por meio de um projeto de fomento ao artesanato. No encontro com Tânia Machado, presidente de ICCAPE, as duas conversaram sobre a história das instituições e as realizações no artesanato brasileiro ao longo dos anos.

Durante a visita, a embaixadora conheceu algumas peças artesanais mineiras e se interessou especialmente pela Feira Nacional de Artesanato e pelo trabalho realizado por artesãos que utilizam a pedra-sabão como matéria-prima. Outro item destacado durante a conversa foi a possibilidade de repasse das técnicas utilizadas por artesãos e pela própria instituição.