segunda-feira, 11 de abril de 2011

CHEGA! BASTA DE CALÚNIAS!

" É lamentável como a mesquinharia das pessoas que não respeitam o que acontece no seu entorno é capaz.
As mentiras são contadas sem o menor escrúpulo, e a certeza da impunidade é tão grande que não hesitam em publicá-las em sites e manifestos públicos.
Mas agora quero dar um basta! Os dirigentes da ASSEAP chegaram ao limite e serão acionados conforme manda a justiça.

É MENTIRA que a Central Mãos de Minas acabou e foi transformada em Centro Cape. A Central Mãos de Minas é uma associação de artesãos do Estado de Minas Gerais que tem um Conselho que determina as suas diretrizes e têm nos seus serviços central de compras, vendas no atacado e varejo, exportação, consultorias nas diversas áreas, e o oferecimento de Nota Fiscal através da Inscrição Estadual Coletiva para seus associados, que para cobrir os custos da emissão do documento fazem uma doação de um percentual para a sua associação, isto desde o ano de 1990.

A Central Mãos de Minas existe há 29 anos e tem orgulho de ser a maior e melhor associação de artesãos deste país, usada como modelo e exemplo por milhares de outras associações brasileiras. É sim auto sustentável, desde a sua criação em 1983, conforme determinação da sua assembléia que acredita que seu custeio deva ser bancado pelos próprios associados. Na Central Mãos de Minas, o artesão é tratado com dignidade como um participante da economia.

Não economizamos esforços para promover o artesanato, tal qual agora, quando o presente dado a Barack Obama pela nossa presidente Dilma Rousseff, foi um oferecimento nosso produzido por um antigo expositor da Feira de Artes, Artesanato e Variedades de Belo Horizonte, uma bola de madeira oriunda de poda da Prefeitura (abacateiro), com um mapa do Brasil e caixinhas surpresa, produzido pelo Eduardo Eleuterio.
É MENTIRA que a Central Mãos de Minas remunere qualquer um dos seus dirigentes.

É MENTIRA que Tânia Machado preside a MÃOS DE MINAS. Tânia Machado deixou a presidência da Mãos de Minas em 1997, há 14 anos.

É MENTIRA que o Instituto Centro Cape tem associados artesãos. O Instituto Centro Cape é uma OSCIP estadual e federal e tem como objetivo a defesa de políticas públicas, realização de feiras e eventos, fomento a exportação de artesanato, capacitação e treinamento, desenvolvimento de metodologias aplicadas nas áreas artesanal, de educação formal, rural e microcrédito, somente para citar as mais importantes. Não tem nenhum associado e sim um conselho formado por pessoas notáveis da sociedade brasileira. Tem seu custeio pago com prestação de serviços, convênios e contratos, quando atende gratuitamente milhares de artesãos por ano.

A Feira Nacional de Artesanato, citada, beneficia gratuitamente centenas de artesãos que não tem oportunidade de lá estar pelas vias normais, além de projetos indígenas, terceira idade, pessoas com necessidades especiais, programas sociais e saúde mental. São quase 500 (quinhentas) pessoas, que graças aos patrocínios que conseguimos podem participar sem nenhum ônus da Feira Nacional de Artesanato, evento este, promovido pelo Instituto Centro Cape, considerado o maior evento do gênero da América Latina que trás para Belo Horizonte mais de 20.000 turistas, que se hospedam, andam de ônibus e taxis e vão a restaurante e shoppings, gerando impostos para o Município e garantindo a renda dos participantes por pelo menos seis meses do ano.

É MENTIRA que o complemento da pesquisa que esta sendo realizada na residência dos atuais expositores da Feira de Artes, Artesanato e Variedades de Belo Horizonte, tenha como objetivo o processo seletivo. Não tem nada a ver com isto. A VERDADE é que no ano passado a Prefeitura contratou o Centro Cape para atualização dos dados dos atuais expositores. Na época, 535 expositores não foram encontrados, ou não estavam em casa quando da visita de checagem. Agora, com o cadastramento para o Processo Seletivo a Prefeitura localizou os novos endereços e nos solicitou a fazer a complementação da pesquisa. Os dados perguntados são tão somente verificar se o endereço está correto, se o setor que o expositor está cadastrado está correto e complementar alguns dados que estejam faltando.

Por uma questão de economicidade, base de nossos preceitos, o trabalho é feito por pessoas que possuem motocicleta, já que a mobilidade destas pessoas permite que a complementação da pesquisa seja feita em curto espaço de tempo, o que não ocorreria se fossem feitas por pessoas não motorizadas (uma pessoa com motocicleta consegue visitar 20 residências/dia, enquanto uma pessoa de ônibus conseguiria somente seis a oito). Não existe nenhuma penalização caso os dados não se confirmem, tais como setor ou endereço. A VERDADE é que alguns poucos expositores, que possivelmente não são os produtores, não permitiram a visita e para justificar a sua falha encorajam com MENTIRAS que outros tenham a mesma atitude que eles, acovardando-se e escondendo-se atrás de expositores que são legais.

É MENTIRA que o contrato entre parceiros, do qual o Centro Cape é também signatário, envolve o recebimento de mais de R$ 2 milhões por parte do Centro Cape. Este convênio é uma parceria do Sebrae Nacional, Sebrae Minas, Prefeitura de Belo Horizonte e Centro Cape com um escopo de trabalho relacionado à promoção do empreendedorismo no município de Belo Horizonte, envolvendo ações de todas estas entidades em setores e território diferentes. Além de contribuir tecnicamente, uma das OBRIGAÇÕES do Centro Cape é DE COLABORAR COM R$ 432.000,00 (quatrocentos e trinta e dois mil reais), parte desses para a capacitação de expositores da Feira de Artes, Artesanato e Variedades de Belo Horizonte, item este, que em virtude dos fatos ocorridos, estamos solicitando a Prefeitura que transfira a nossa obrigação para o Aglomerado da Serra, um dos objetos do convênio. Assim continuaremos a contribuir para o fortalecimento dos negócios dos MEI, micro e pequenas empresas da cidade de Belo Horizonte, com lideranças verdadeiramente interessadas no desenvolvimento dos seus setores.

É MENTIRA que o contrato acima citado tenha a ver com a Feira de Artes, Artesanato e Variedades de Belo Horizonte, pois o contrato que foi assinado pelo Centro Cape para apoiar as questões de licitação da feira já se encerrou e teve o valor de R$ 128 mil, incluindo aí a discussão com um grupo focal, uma pesquisa na feira com todos os expositores, recadastramento de todos credenciados hoje e a elaboração dos critérios técnicos com manual de aplicação que seria utilizado na ultima etapa de classificação dos candidatos.

É VERDADE que as pessoas que hoje tentam denegrir todos aqueles que se envolvem na Feira de Arte, Artesanato e Variedades de Belo Horizonte, deveriam usar a energia que desprendem com ações difamatórias para melhorar o desempenho da feira. Ajudar a resgatar os bons resultados de antes quando os compradores no atacado vinham em centenas de ônibus. Hoje não chegam à meia dúzia. Ajudar para que os expositores sejam treinados e capacitados para que assim possam ter um desempenho melhor e não fazer com que os projetos sejam cancelados em virtude de suas ações. Ajudar para que o novo lay out seja implementado, evitando o perigo que a feira corre hoje no caso de pânico ou incêndio, com risco de grandes perdas, inclusive de vidas.

Até quando irá a impunidade destas pessoas que distribuem pânico entre aquelas centenas de expositores que hoje têm na feira o seu sustento, ao invés de ajudá-las a se desenvolverem e  melhorar sua qualidade profissional e de vida.

Não tenho ido à feira ultimamente, mas tenho a certeza de que o movimento de visitantes diminuiu bastante. Escuto de dezenas de pessoas que não têm ido lá mais, pois para eles a feira é um lazer e não um local onde são abordados constantemente com manifestos e assuntos que não lhes dizem respeito.

Não consigo entender o motivo que as pessoas ao invés de copiarem as boas idéias,  tentem destruí-las. Não é a primeira vez que isto acontece, sempre existe alguém que quer destruir uma imagem ou um programa vitorioso. Possivelmente por inveja ou medo de que um programa de sucesso possa ser comparado com a mesquinharia de suas ações, fazendo com que a sua incompetência revele-se ainda mais.

Artesãos e produtores de variedades da Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades da Av. Afonso Pena: não deixem que covardes se escondam atrás de vocês. Lutem pelos seus direitos com a dignidade e honradez que a maior força de trabalho deste país sempre teve.

Tânia Machado
Email: ccape@centrocape.org.br"