quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mais que aula de artesanato, um aprendizado para a vida

Responsabilidade e trabalho em equipe são alguns dos conceitos aprendidos pelos jovens ligados ao projeto Oficina dos Meninos e Meninas


                                                                                                                                                                                 
Adolescentes mostram trabalhos feitos por elas


Há cerca de 7 anos o jovem Rogério Chaves dava os primeiros passos para uma nova forma de enxergar o mundo. Maturidade, responsabilidade e os primeiros trocados foram conseguidos por meio da sua participação no projeto Oficina dos Meninos e Meninas do Instituto Centro Cape.

Na época, ele ficou sabendo do projeto através da sua irmã que já fazia parte. Durante as tardes, após às aulas, ele aprendia a transformar retalhos em fuxicos, gesso em luminárias, dentre outros. Tudo feito com de forma artesanal.

Além do trabalho feito a mão, Rogério enfatiza que aprender a ter responsabilidade foi um dos principais ensinamentos que ele levou para sua vida. “O que mais me marcou foi aprender o valor do trabalho; aprender a ter mais responsabilidade”, afirma.

Atualmente Rogério trabalha como almoxarife em uma conservadora e se prepara para entrar no faculdade. Ele pretende cursar administração de empresas e no futuro abrir um negócio próprio. “Pretendo abrir um negócio próprio, mas ainda não tenho ideia de que ramo entrar. Estou pesquisando ainda”, diz.

O projeto Oficina dos Meninos e Meninas



O projeto Oficina dos Meninos e Meninas existe há 10 anos e é coordenado pela artesã Carla Maciel. Atualmente, 6 adolescentes participam do projeto que é realizado na sede do Instituto Centro Cape e da Central Mãos de Minas, na rua Grão Mogol, 662, Sion, em Belo Horizonte.

Na oficina, os alunos que tem entre 14 e 17 anos aprendem uma atividade artesanal e produzem para um consumidor externo real. Os produtos feitos pelos adolescentes são vendidos em grandes feiras de artesanato realizados pelo Centro Cape, como a Feira Nacional de Artesanato e o Salão Especial. Cada jovem recebe uma quantia pelas peças feitas.

Assim como Rogério, estes adolescentes aprendem através de atividades artesanais, a lidarem com os primeiros conceitos de trabalho em equipe, prazos e responsabilidade.

Peças produzidas pelos adolescentes e exposta durante o 2º Salão Especial

Um comentário:

  1. Boa noite,gostaria de saber se estes alunos fazem apenas produtos proprios ou se eles aceita trabalhar com encomendas de outros artesaos.Porque preciso de uma bordadeira para me ajudar em meus trabalhos.No caso eu tenho as pecas e o design do bordado ao preciso d alguem para executar.
    Preciso de uma pessoa que saiba pontos como:ponto cheio,matiz,rococo,paris,pe de galinha e variacoes ,corrente e variacoes,no frances,etc...caso a pessoa nao saiba eu ensino.
    Fundamnetal para mim e gostar do trabalho,gostar de bordar e ser comprometido.

    Aguardo um retorno

    OBS:se precisar de alguma referencia minha a Anne co Centro CAPE me conhece.

    Caroline
    embrulhart@gmail.com


    Atelie EMBRULHART

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